Um rapaz chegou perto de mim oferecendo um guarda-chuva pra eu entrar na dança, mas eu preferi ficar de fora. As vezes não temos tempo para a dança. Aquele era um desses dias. Mas a minha dança fluía em minhas veias. As vezes a maior revolução é aquela que corre dentro da gente.
Hoje, me lembrando daquele momento me deparo com a anunciação do povo que iria às ruas. Se soubermos olhar os sinais seremos capazes de entender muitas coisas.
Essa coisa de revolta popular precisa se organizar, senão vai perder toda a força por imaturidade. Vamos lapidar essa ideia, agindo somente na hora certa. Como os super-heróis...